Análise da qualidade de vida e capacidade funcional dos pacientes que sobreviveram a unidade de terapia intensiva

Fernanda de Sousa Gonçalves, Luinê Ferreira de Oliveira, Nágila Silva Alves, João Batista Raposo Mazullo Filho

Resumo


Objetivo: Analisar o nível de qualidade de vida e independência funcional de pacientes logo no primeiro dia de internação e cinco dias após sua alta, quanto a capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, emocionais e saúde mental. Métodos: Realizou-se um estudo clinico observacional, prospectivo e qualitativo, no qual foi avaliada a qualidade de vida através do questionário SF-36, atividades básicas de vida diária por meio da escala de Barthel, e a independência funcional utilizando a escala de MIF (Medida de Independência Funcional), em 31 pacientes, maiores de 18 anos, de ambos os sexos, admitidos na Unidade de Terapia Intensiva nos períodos de abril e maio de 2018. Resultados: A média da escala de qualidade de vida diminuiu em vários domínios. Não houve diferença estatística significativa em relação à dependência completa e dependência moderada das variáveis. A grande maioria dos pacientes sobreviventes (38,71%) apresentou grau de dependência severa. A correlação da qualidade de vida (SF-36) com a Independência Funcional (MIF) e o Índice de Barthel nos pacientes entrevistados dos sobreviventes e óbitos e a Correlação da qualidade de vida (SF-36) com a Independência Funcional (MIF) e o Índice de Barthel nos pacientes entrevistados nas duas avaliações foram estaticamente significativas.


Palavras-chave


Funcionalidade; Qualidade de vida; Unidade de terapia intensiva

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DOI: https://doi.org/10.58969/25947125.2.4.2018.65

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