DEPENDENTE QUÍMICO: A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO FAMILIAR NO TRATAMENTO DOS TOXICODEPENDENTES

Kaisa Gomes de Oliveira, Glauce Barros Santos

Resumo


A dependência química, segundo a Organização Mundial de Saúde (2001)é definida como uma condição psíquica e por vezes física, consequente de um contato com uma substância marcada por alterações de modos e atitudes agressivas que desencadeia o estímulo pela busca de usar a substância de maneira constante ou com intervalos regulares com o intuito de sentir seus efeitos e suprir o vício. A família é considerada a célula matriz de uma sociedade responsável por cuidar e proteger seus integrantes, garantindo vínculos afetivos, socialização e interação nas relações que colaboram para a formação social de um ser humano. O presente artigo pretende analisar as principais e mais comuns evidências apontadas pelas pesquisas científicas na relação entre o dependente químico e família, em como a importância do vínculo familiar no tratamento do toxicodependente. Tratou-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, utilizando-se da técnica bibliográfica. Esse estudo procurou compreender e analisar a prática da família do dependente químico promovendo o entendimento sobre como a problemática proposta perpassa os muitos âmbitos da nossa sociedade e como o trabalho do assistente social intervencionista possibilita e visualiza a readaptação do sujeito no meio social. A pesquisa conta com ideias que poderão ser tratadas e utilizadas para a melhoria do reconhecimento do sistema familiar em situação de vulnerabilidade, por consequência do uso das substâncias psicoativas e familiares que se encontram os  codependentes.


Palavras-chave


Dependente Químico;Família;Assistente Social

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DOI: https://doi.org/10.58969/25947125.1.1.2017.5

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