Análise preliminar microbiológica, física e química da eficiência de uma estação de tratamento de esgoto de uma instituição de ensino superior

José Victor Barbosa de Sousa, Yara Duarte Santos, Rondenelly da Silva Brandão

Resumo


As Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) possuem um papel fundamental para a melhoria das condições de saúde da população e do meio ambiente. São responsáveis por receber os efluentes, tratá-los e devolvê-los a natureza em padrões aceitáveis pelos órgãos fiscalizadores. O tratamento dos efluentes divide-se basicamente em três fases: física, biológica e química. O objetivo desse estudo é realizar uma análise preliminar microbiológica, física e química da eficiência da ETE localizada na Faculdade de Floriano – FAESF/PI. Foram coletadas amostras do efluente na entrada da estação, bem como na descarga final, nos períodos de início-dia e fim-dia. Uma alíquota de 0,5 mL de cada amostra foi adicionada a placas contendo meio Cetrimide agar para isolamento de Pseudomonas aeruginosa e MacConkey agar para isolamento de outras bactérias gram-negativas. Após 48 horas de incubação, o crescimento celular foi analisado através da contagem de unidades formadoras de colônias (UFC). Houve redução de 18,2% para P. aeruginosa e 37,8% para gram-negativos no início-dia e, respectivamente, de 41,7% e 38,5% de microrganismos no fim-dia. O valor médio do ρH do esgoto “in natura” foi de 6,7 e de 5,8 no lançado ao corpo receptor. Quanto à turbidez, observou-se uma redução no início e no fim-dia de respectivamente 99,23% e 88,41%. Estando assim o ρH e a turbidez dentro dos padrões aceitáveis. No que tange a aspectos físicos observou-se a presença de odor pós-tratamento do efluente. Com base nos resultados preliminares notou-se que deve haver um melhoramento nos procedimentos utilizados na ETE.

Palavras-chave


Estação de tratamento de esgoto; Efluentes; Análise preliminar

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DOI: https://doi.org/10.58969/25947125.6.1.2022.106

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